Descobrindo o ChatGPT para produzir conteúdos em escala

São mais de 23 anos de carreira no jornalismo, 11 dos quais dedicados à produção de conteúdo (manual) para o digital. Neste tempo, passei oito anos traduzindo e editando textos das mais diversas editorias na AFP, uma agência de notícias com correspondentes nos quatro cantos do mundo.

Já escrevi sobre futebol, moda, economia, conflitos religiosos, acidentes aéreos, terrorismo, geopolítica, eleições, tsunamis, furacões, astronomia, investimentos, fusões, políticas e relações internacionais, desastres ecológicos…  Isso me deu uma visão de pauta e de mundo que nenhum outro cargo me daria para escrever sobre tudo o que eu quiser.

Não tive ninguém na família que me ensinasse ou inspirasse a escrever, não posso dizer que nasci com talento para isso, mas de tanto praticar aprendi técnicas, ganhei vocabulário e hoje amo me comunicar com o mundo dedilhando o teclado.

Mesmo hoje estando à frente da BRZ Content, tendo que cuidar da administração da empresa e da liderança da equipe, se eu não reservar um tempo para redigir um texto, fico com a sensação de que algo está me faltando.

Com tudo isso, eu não poderia deixar de contar a vocês o que tem sido lidar com a Inteligência Artificial na produção de textos. Eu vivo de mudanças, de novidades e desafios. Então, o ChatGPT veio para me fazer feliz e me tornar uma redatora ainda mais ágil e criativa.

Em dois meses, uma das coisas que descobri foi que a ferramenta me entrega estruturas de textos que já desenhei manualmente incontáveis vezes. Isso já tinha se tornado mecânico. E agora eu não vou mais precisar construir isso da mesma forma e estou cheia de ideias para fazer diferente.

Saber que os robôs já podem fazer o que eu fiz repetidas vezes é um grande alívio e me abre espaço para inovação. Agora posso produzir conteúdo em escala, em menos tempo, e me dedicar à evolução daquilo que ficara em segundo plano.

Além disso, eu descobri que é possível

1. Treinar o ChatGPT, dando a ele funções que eu gostaria que tivesse na hora de produzir textos para mim, para minha empresa ou para meus clientes.
2. Corrigir na plataforma, com a responsabilidade de um jornalista, as informações erradas que ele me fornece às vezes, por ainda não saber varrer exatamente as fontes em que confio.
3. Usar suas respostas (superficiais e clichês) para trabalhar em cima delas, economizando tempo e lapidando as com a criatividade, sofisticação e exclusividade que somente um humano pode ter (ao menos por enquanto)
4. E dentro do mesmo prompt, fornecer a ele o contexto que ele precisa usar para entender melhor meu negócio ou o negócio do meu cliente. Isso vai ajudar a garantir que ele entenda o que cada empresa faz.
5. Usar a inteligência artificial para produzir conteúdos em escala para inbound marketing, com plataformas que ajudam a verificar SEO (Search Engine Optimization)

E você, o que você já aprendeu com o ChatGPT?

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Redação BRZ Content

Ser digital é ser BRZ.